Questiono e
muito porque nós seres humanos temos desempenhos fantásticos no exercício de
uma função e também temos desempenhos medíocres, na verdade somos dotados de
situações de trabalho que nos move mais que a capacidade técnica. Hoje com
novos estudos funcionais, a capacitação além de técnica tem que ser envolvida
pela emoção e motivação, pois a coordenação técnica se aprende e se desenvolve,
no entanto, o entusiasmo e a motivação precisam estar sempre provocadas por
alguma situação que torne o desafio atraente.
O desempenho de
uma função no trabalho requer mais que somente um rigoroso quesito técnico, é
necessário entender que o colaborador precisa estar apto a desenvolver desafios
de forma a estar um passo à frente, raciocinar, ser entusiasmado e também se
sobrepor a todos.
Quando se fala
em entusiasmo, referimo-nos a autoestima, esta é que move seu desenvolvedor, a autoestima
é a crença que se pode chegar, estar sadio mentalmente para o exercício da
função. No entanto, com o advento das responsabilidades, atribuições e
cobranças rotineiras do trabalho, problemas familiares, difícil é se manter motivado.
Existem dias que
estamos introspectivos, sem muita conversa, neste período nos tornamos
altamente improdutivos. Esta condição nas empresas deve ser observada e sempre
pelo gestor para que possa sanar tal situação, não é fácil, no entanto, tentar
minimizar a causa da falta de motivação funcional deve ser obrigação de
qualquer gerente que tenha uma equipe. Descrevemo-nos aqui muitas vezes que a
falta de motivação pode ser transformada em depressão funcional, tais sintomas
começam no colaborador de forma quase imperceptível, assim o gestor deve
observar se o empregado está muito negativo.
Quando o
empregado começa a achar que não pode, não consegue atingir as metas funcionais,
o bom comandante como conhecedor de sua equipe de trabalho, sabe quando este tem
a capacidade para a execução de uma tarefa ou não, deve filtrar se o mesmo está
fazendo “corpo mole” ou esta desmotivado. Esta linha tênue deve ser percebida,
assim deve agir como um restaurador da alma funcional, motivando-o.
Gerenciar a
autoestima das pessoas a principio se torna uma barreira complicada, mas o
gerente deve se preparar para esta situação, manuais de administradores focam
sempre que elevar a autoestima começa com a elevação da confiança no colaborador,
muitos delegam funções, se esquecem também de delegar confiança. Delegar
confiança é entender que o colaborador esta apto a exercer a atividade. A
supervisão parte somente para a instrução na parte didática, mas a execução
deve sempre ser a cargo do empregado. Este principio é relevante para o começo
da elevação da autoconfiança.
Outro sintoma de
baixa motivação na empresa que deve ser observado é se o empregado esta isolado
do grupo social. Pessoa que fica isolada do grupo social na empresa é um sinal
importante, todos nos somos seres sociáveis, conversamos, trocamos informações,
é parte da natureza humana, o isolamento traduz a principio a situação de
impotência e também de inferioridade. O gestor deve resgatar este individuo
colocando-o sempre no patamar dos outros, elevando sempre a autoestima.
Na verdade, os
autos e baixos na empresa e na vida pessoal é uma situação natural, sabemos que
pessoas alegres, são mais confiantes e tem uma saúde melhor. O gestor,
sobretudo deve sempre proporcionar o resgate do ser humano, quando este promove
tal situação começa a ter o respeito de sua equipe. Ao empregado que tem este
problema deve procurar um especialista, pois a normalidade é o equilíbrio.
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